é renunciar, abnegar-se e mesmo assim, ter um sorriso no rosto, um olhar bobo e ao mesmo tempo radiante.
é ceder, privar-se e conseguir equilibrar os erros e acertos mutuamente.
é ser triste e feliz, cada qual em sua hora, em sua beleza, na nossa força e na nossa fraqueza.
é deixar a segurança própria para proteger alguém, mesmo que não saiba se e como será protegido.
é saber que haverá lágrimas e não temer as que virão por tristeza, desapontamento e saudade.
é compreender os momentos de solidão de cada um sem cobranças e inquisições.
é ter ciúme sem ser dominado por ele. E respeitar os limites e tolerâncias do outro.
é abdicar de paixões sem que seja requerido, provando que o sentimento vai além de meros gostos e desejos.
é entender que existem mil motivos para se odiar e deixar para sempre uma pessoa, mas que apenas um motivo, pode ser suficiente para amá-la o resto da vida.
é a certeza insana e ébria de que será para toda a vida e além.
é perdoar com resignação as falhas e tropeços um do outro, depurando a dor que isso nos traz, pois nada pode ser maior que o amor que sentimos. Nem mesmo erros cometidos no presente e no passado.
é uma carta, uma palavra, um olhar! é tocar sua pele através de uma fotografia e sentir o coração estremecer com uma lembrança sua.
é estar aqui hoje, [e talvez sem êxito] segurando as lágrimas com o coração à mil por hora, desejando ser e fazer mais por alguém, que mesmo se um dia partir de minha vida, jamais deixarei de amar, por mais que eu negue, por mais que eu recuse à aceitar...
E eu acredito nesse amor. Não apenas porque eu sinto isto, mas pq através dele, eu sinto todas as outras coisas.
E por isso sei, que já transcendeu o que chamamos de amor.
By me: declarado em 30/Jul/2006 em público, para Diego Munhoz, 7 dias antes do nosso casamento, no mesmo bar em que pedi sua mão, 7 meses antes.
(e ele aceitou...rsrsrs)